Nos últimos anos, o setor de luxo passou por uma transformação fundamental. Não se trata apenas de produtos caros, mas de experiências envolventes que criam conexões emocionais profundas. Um estudo da McKinsey revela que o consumidor de luxo moderno valoriza momentos únicos e personalizações, superando o simples ato de compra.
No Brasil, eventos como o Carnaval ou festivais de música como o Rock in Rio têm gerado um impacto econômico significativo nas economias locais, ao trazer consumidores dispostos a gastar em experiências únicas. No caso do Rock in Rio, seu tão desejado setor VIP, não disponível para o público geral, pode chegar a custar até R$ 20 mil para o participante, segundo o Estadão. Outro exemplo claro foi o estudo do impacto das partidas do time feminino do Arsenal, patrocinado pela Mastercard, que mostrou um aumento significativo no consumo local em bares e restaurantes nas imediações dos estádios durante os jogos. Isso destaca que eventos e experiências podem gerar valor não apenas para os clientes, mas também para os negócios locais, criando uma sinergia entre marcas e consumidores.
Adicionalmente, a McKinsey aborda, em seu Relatório do Estado do Turismo e Hospitalidade de 2024, as novas percepções do viajante de luxo moderno, que está cada vez mais focado em experiências autênticas e personalizadas. Esse novo perfil de cliente não busca apenas conforto, mas também exclusividade e momentos que gerem lembranças inesquecíveis. Em vez de se concentrar em itens materiais, o viajante de luxo está mais propenso a investir em aventuras culturais e vivências únicas.
Dentro desse cenário, a Conciergerie se destaca como um exemplo de como empresas podem proporcionar esses momentos inesquecíveis. Oferecendo um serviço de concierge personalizado e exclusivo, a Conciergerie cria experiências sob medida, desde a organização de eventos até experiências gastronômicas e serviços de transporte de luxo em São José dos Campos. Esse nível de atenção aos detalhes exemplifica a transição do luxo tradicional para um foco mais profundo em relações duradouras e interações emocionais com o cliente.
Os estudos da McKinsey reforçam que o futuro do luxo está enraizado em experiências e que as marcas que buscam estabelecer uma conexão real com seus consumidores devem adotar uma abordagem semelhante. Outro ponto relevante é a transformação do consumo de luxo, que está agora muito mais centrado no “valor percebido” do que no próprio produto. As pessoas compram não apenas objetos ou serviços, mas a sensação de pertencimento a algo exclusivo.
O estudo ainda revela que o luxo agora abrange um público mais diversificado do que nunca. Viajantes de luxo podem não ser apenas os ultrarricos; há também uma crescente classe de consumidores com patrimônio entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão que estão investindo em experiências. Para eles, gastar em serviços personalizados, experiências únicas e destinos diferenciados tornou-se parte fundamental de como vivenciam o luxo, os chamados “Aspiring-luxury” public, ou público aspirante de luxo.
Os aspirantes de luxo ainda estão dispostos a gastar uma grande quantia em experiências individuais em suas viagens — como um tour de helicóptero ou uma experiência gastronômica de luxo — porém não em todo o aspecto de sua viagem.
Uma das percepções do relatório da McKinsey que podemos ver no gráfico abaixo, é a de que a visão geral cotidiana é a de que os viajantes de luxo querem permanecerem conectados digitalmente 24 horas por dia, porém muitos dos entrevistados no relatório são duas ou três vezes mais propensos em dizer que eles viajam para encontrar novas pessoas e se desconectarem de serviços digitais do que viajantes comuns:
Com o crescimento dos viajantes de luxo, conforme observado no relatório da McKinsey “Updating perceptions about today’s luxury traveler”, vemos que o luxo não é mais reservado apenas para os ultrarricos. Consumidores em crescimento buscam por experiências que os conectem emocionalmente a marcas e serviços, algo que a Conciergerie proporciona através de uma abordagem exclusiva e personalizada.
Dessa forma, seja no turismo, na hospitalidade ou no varejo de luxo, o foco deve ser em oferecer algo que vá além do produto. É preciso proporcionar vivências memoráveis que criem vínculos emocionais entre marcas e consumidores, garantindo que as empresas não só sobrevivam, mas prosperem no cenário competitivo atual.
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